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domingo, 19 de abril de 2009

Cyberbulling, tão na moda quanto ser magro!

Art. 70. É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e do adolescente. (Estatuto da Criança e do Adolescente - LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.)

Fico observando e como é do meu perfil fico toda agoniada, falando e xingando as paredes. Adianta nada, essa minha postura, mas a ela somo outras, que talvez tenham algum efeito. Fiquei sabendo há pouco sobre um caso de Cyberbullyng com a filha de uma amiga. Uma menina de nove anos e acima do peso. A menina além de ouvir diariamente e presencialmente os montes de apelidos, pelos quais a chamam na escola, agora também tem uma comunidade no Orkut, pra ler os xingamentos dos coleguinhas e as opiniões desses, acerca da sua silhueta.Pra quem não sabe, Bullyng é o termo inglês, pra violência. Na minha opinião o termo que mais combina é tortura, porque refere-se a uma violência constante, repetitiva e discreta. Com mira certeira. É pra ser ouvida e sentida só pelo alvo. Bullies são os que fazem essa tortura. Acontece em todas as idades, mas na infância e na adolescência acontecem mais, mostram as estatísticas. Talvez os Bullies adultos sejam os psicopatas e não entrem nessa estatistica, sei lá! Minha amiga é do tipo muito equilibrada. Age sempre com a razão. Tranquila( agora sem trema). A filha dela é que não deve estar tranquila.Um dos motivos de sua intranquilidade é óbvio, os colegas a chamando de gorda, o outro, a própria tranquilidade da mãe. Falsa tranquilidade, claro. Porque minha amiga chora e nem dorme direito. Mas, não mostra isso pra sua filha. Acha que assim vai melhorar a cabeça da guria. Bem, capaz! Ela precisa é ver que a mãe está tão sofrida quanto ela e que há SIM motivo pra sofrer com isso tudo! Já disse isso a minha amiga. E deixo essa postagem aqui especialmente pra ela, que vai me ler chorando! Porque quero me meter sim e ela me autorizou quando me telefonou pra ouvir sobre como agem as pedagogas nessa situação. Dei a real! Não agem! Sabem quem é "o" ou "a" "vermezinho" que é "o" ou "a" Bullie, mas não podem dar uma "prensa" na criança, nem se escondidinhas sem muito alarde. Sim! Sem alarde, o Bullie entenderia muito bem a mensagem. Apesar de adultas, as pedagogas, têm que se apresentar como mais inocentes e desentendidas do que as próprias crianças. Criem corvos e eles lhe comerão os olhos... um dito espanhol, eu acho. Enxergo a cena que me tonteia, a orientadora entrando na sala de aula, sem a presença da menina em questão, pra dialogar...dialogar... com os demais. A turma está junta já faz pelo menos uns três anos e a orientadora, ainda não arriscaria saber quem tem o perfil pra fazer isso entre aquelas crianças? Ah, me poupe! Mas, vamos manter a hipocriasia porque que ela garante nosso emprego e tapeia meio mundo, com nuances de ética, ponderação e refinamento. As favas! Criança é cruel sim! Algumas são mais cruéis do que deveriam ser, porque estão doentes e o devir é de ficar pior se não tiverem o corretivo agora. E corretivo não é diálogo, até porque crianças nessa idade estão começando a dialogar e algumas nem isso. Diálogo é um termo usado de modo tão reducionista em educação. Quem de nós dialóga? Sempre dialóga? Raras as vezes. Tô louca? Então leiam Habermas e Piaget da fonte, da fonte!!!...e sem recortes. Criança também aprende pelo medo! Criança observa muito e, muito mais que adultos. A cabecinha e os olhinhos delas têm mais tempo pra isso e tudo o que não mais, nos parece interessante, é muito interessante para elas! A questão é a seguinte: bullyng acontece há séculos no espaço escolar, na cara das professoras, das pedagogas, das orientadoras e não vi até hoje nenhuma atitude escolar que tenha conseguido frear isso.Tanto que continua acontecendo, inclusive com aprimoramento de métodos e recursos, mas sem aliviar em nada o conteúdo! E do jeito que vai, nunca verei! As tais medidas sócio educativas servem pra adequações, simples adequações de crianças, mas não pra Bullyng! Dêem a César o que é de César! Tô vendo o "Bulliezinho" rindo por dentro da cara da orientadora e acreditando cada vez mais em seus super poderes de fazer o que não deve sempre sem ser visto. Será que ela não sabe que só fortalece justamente, o que não é pra ser fortalecido, com essa sua mania de ouvir todas as partes? Inclusive as partes que estão ali pensando, eu não tenho naaaadaaa a ver com isso.Eu não tenho naaadaaa pra dizer. E ainda assim,metidos no mesmo caldeirão.Isso que é lição de igualdade! É ou não é pra desandar toda a merengada? Bem que o tal Bullezinho, nessas horas sentadinho e balançando a cadeira, podia fazer uma comu no Orkut pra orientadora. Ainda é pequeno pra isso, deixa ficar maior! Daí, deixam de enfrentar só os coleguinhas e encaram os maiores, também. Sem medo nem piedade! Pior! Tem orientadora que nem sabe como fazer página no Orkut...nunca entrou no Orkut, nem tem "essas coisas"fala da maior comunidade virtual do mundo como sendo...essa coisa! Essa coisa é ela! Tomate crú!!! Tá achando que Orkut é passageiro, filha? É moda! Essa coisa de internet e Cyberbullyng vai passar? Tudo vai voltar como era antes! E a "coisa" empregada e eu desempregada. A menina está sofrendo. Deve chorar mais do que chora diante dos outros, porque já está na dúvida se eles estão certos e ela que está toda equivocada, além de gorda é fiasquenta! Como mãe, eu instruiria a minha filha a dar uma resposta na altura, iria com ela à escola, olharia para os que fazem isso e lançaria, a ela, o apelido que desmorona cada um. Como mãe, também levaria ela para a nutricionista e enfrentaria já, agora, o que ela fará daqui há algum tempo, dieta. Mas, dieta feliz, acreditando no que fará logo mais que emagecer. Porque vingança é um prato que se come frio filha. Cantaria e dançaria com ela todos os dias "Baba Baby" e pra coroar minhas medidas educativas, faria uma página de Orkut em resposta. E se por acaso você aí estiver lendo, assustada, pensando...óh, ela está se nivelando com as crianças...tente agora mesmo fazer isso, sentir a dor emocional que sentia quando era criança e da sua vontade em ter a força de um adulto acreditando e lutando com você.Sobre o gosto musical? Ah, ela tem ouvido coisas bem piores na escola. E Kelly Kee é um exemplo nacional, canta musiquinhas pop baladas e nunca precisou apelar pra cara de virgem da Sandy, que eu também gosto muito! Ensine sua filha a ser educada, principalmente com aqueles que são com ela e ensine também a sua filha a andar com as armas da humanidade, porque se pra ser respeitada é preciso pedir licença com os cotovelos,que peça! Assim ajudamos a ela e também ao vermezinho, que se crescer desse jeito ainda vai incomodar muita gente até que apareça alguém pra lhe dar o corretivo...e será tarde demais!
Segue dois casos extremos do tarde demais! Samuel Jeremy Ah! E quanto a ela, claro que vai emagrecer,sim! Vai fazer dieta sempre, vai ficar verde comendo alface, vai tomar laxante...com ou sem um Bullie pra lhe encher o saco...porque os mais cheinhos a sociedade inteira se encarrega de torturar ele é apenas um verme, nessa questão mesmo! Mas, o assunto é sério amiga! Os que são altos sofrem, os que são baixos também, os que usam óculos e os que usam aparelho, os que têm o pé grande todos podem sofrer com essa tortura que é uma tendência e um caso de alerta educacional. A novela das oito está tratando do assunto,por isso é bem provável que o mundo se atente a ele...infelizmente, a novela da vida real, dos personagens acima, não tem o mesmo IBOPE que as da Globo. E enfim e mesmo assim, não deixa barato...mostra que a gordinha linda de viver, tem um exército por ela...Deixa ela vir até aqui pra fazermos a comunidade de Orkut...eu adoraria e palavra de pedagoga progressista e revoltada,que sou, vai fazer um super bem a ela!Essa menina precisa exercitar sua crueldade... Malévoloas e Cruelas também fazem parte do faz-de-conta...e cá pra nós, às vezes parecem mais adequadas do que qualquer princesinha pálida de bochecha rosada! "É nóis"!

Um comentário:

Juan Carlos disse...

creo que lo más importante es la comunicación de los padres a los hijos...el bullying se genera a partir del mal uso de las herraminetas tecnológicas que tienen los chicos de hoy, contra lo cual no vamos a ir en contra...lo que si se puede hacer es crear talleres que involucren tanto a educadores como también a los padres y enseñar a los chicos a reconocer cuando uno se encuentra en situaciones de bullying y saber buscar ayuda inmediata para evitar arruinar vidas...